quarta-feira, 29 de julho de 2015

O que realmente vale?

Aquele mini ataque cardíaco (não, não é um "deja vu", tive o segundo mini ataque dentro de uma semana, por motivos diferentes) quando você coloca a mão no bolso da calça e não encontra o quê? O queridinho, o inseparável, o companheiro de todas as horas! OMG! Onde foi que perdi minha cabeça, digo, meu celular? 
Por um momento, senti o coração pulsar forte, pensei nas inúmeras mensagens de whatsapp e nos números perdidos e, consequentemente, na crise financeira que atingiria diretamente o meu porquinho caso precisasse comprar um aparelho novo agora. Pensa, Amanda, pensa! Onde ele pode estar?
Depois de analisar as conseqüências da perda que, então, parei e me indaguei por onde tinha andado com ele. Por sorte, não havia muitas e diferentes possibilidades: ou estava exatamente no único lugar por onde passei e, por puro descuido, o deixei, ou, infelizmente, alguém já teria passado a mão larápia na minha corujinha sem que eu visse. Sim, a corujinha é a capinha da semana. 
Sem demora, liguei no estabelecimento em questão e, para o meu alívio imediato, lá estava ele, abandonado, "chorando largado" sem a dona desnaturada dele. 
Ufa! Tchau, sofrência. Oi, economia.

Quando por fim recuperei meu celular, comecei a refletir sobre a importância dele nos meus dias e, me perdoem a generalização mas já fazendo, nos nossos dias. 
Obviamente, ninguém gosta de perder coisas "valiosas", mas será que valorizamos da mesma forma tudo aquilo que perdemos ao dar mais valor ao que é material? Será que percebemos que quanto mais apego temos pelos nossos celulares, menos atenção damos ao que realmente tem "valor"? Tempo, conhecimento, conversas, olhos no olhos. Ainda ontem parece que faziam tanto sentido...

E hoje, o que tem valor para mim? E para você? E para nós?

E de mini ataques já estou farta, ok?!

Amanda Fabris

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