terça-feira, 27 de maio de 2014

Prazer!


Se existe outra cura para a saudade senão a presença,
 faça-me um favor: 
me apresenta.

Amanda Fabris

segunda-feira, 26 de maio de 2014


Escrever não é um dom, não. É um alívio. É confissão. É quando a gente não se cabe mais e tenta, mesmo que por pouco tempo, pesar menos. Em pensamento.

Amanda Fabris

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Me abraça logo...


Para o dia do abraço... :)

Se me abraçasse como eu te abraço, nós seríamos um laço que nunca iria desatar. 
Um encontro assim quem é que vai recusar? 
Nem sendo muito louco. Aliás, eu diria que é muito pouco para não se viciar. 
E a cura? Ai de quem tiver a petulância de inventar. 

Tá esperando o quê? 
Vem logo me abraçar!

Amanda Fabris 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Viva seus sonhos


Confesso ter mesmo uma infinidade de sonhos,
 mas é quando estou acordada que vivo os meus preferidos.

Amanda Fabris

terça-feira, 20 de maio de 2014

O amor é autoexplicativo!


Vivia tentando explicar o que é o amor até ter a grata oportunidade de senti-lo. 
Agora vivo amando.

Permita-se sentir. Ame. 
Nada me parece tão deliciosamente autoexplicativo.

Amanda Fabris 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Reviver faz bem!


Quer uma dica para reviver momentos e pessoas sensacionais que passaram pela sua vida como acompanhante de camarote? Revire seu armário, suas gavetas e, pronto, já pode começar a se revirar por dentro também. Prepare-se para ir da gargalhada de tirar o fôlego ao pranto descomedido. Uma vida cheia de boas recordações costuma mesmo apresentar efeitos colaterais inversos e extremos. 

Se existe uma coisa que você pode e deve colocar em ordem, por mais bagunçada que esteja a sua vida, é o seu quarto. Mais especificamente, elas: as donas gavetas. Sabe aquela que você quase não abre, de medo que salte uma barata de dentro, ou que, de tão estufada que anda, emperra toda vez que você inventa de tirar alguma coisa de lá? Essa aí. Uma verdadeira caixinha de surpresas, não é mesmo? Porém, apesar dessas armadilhas, é provável que ela também lhe reserve surpresas pra lá de agradáveis. 
Portanto, mãos à arrumação!

Organize tudo. T-U-D-I-N-H-O. Mas em hipótese alguma deixe de folhear suas agendas antes de decidir guardá-las novamente ou descartá-las. Nada vai parecer mais infantil e engraçado do que reler aqueles seus comentários cotidianos da agenda de 2009, cuja estampa da capa era a fofa da Hello Kitty (que deixou de ser fofa já no ano seguinte, quando a moda passou a ser a meiga da Pucca). 

A cada folha virada, uma carícia na nuca. Quando não, um soco na cara. Eu avisei que você devia se preparar...

Vai se lembrar de ter feito coisas que, se não tivessem sido registradas à caneta, com a sua própria caligrafia linda e inconfundível, nao acreditaria ter sido capaz de fazer. Vai se questionar por que cargas d'água chorou tanto por aquele cara que, de positivo, só te trouxe um corpinho mais magro no pós-sofrimento. Vai se inconformar com o tanto de conteúdo acadêmico que se evaporou da sua memória mesmo depois de ter agendado tantos estudos de grupo e feito tantas provas da faculdade. Vai encontrar inúmeros recadinhos meio sem pé nem cabeça, deixados por amigos meio sem noção, mas de todo coraçao. Vai rir com a sua incrível habilidade em parecer estar vidrado ao professor e à explicação dele, enquanto, na verdade, aquela sua cara e posição eram somente parte da estratégia para colocar em prática a sua tão amada arte da caricatura. Vai recordar gostos musicais estranhos que, de preferência, vai continuar só na recordação mesmo. Vai perceber que sua agenda aparentava ser volumosa e encorpada não exatamente pela quantidade de tinta e escrita acumulada, mas por causa das poucas centenas de adesivos, fotos, cartões e papéis de bala-bombom-chiclete, anexados às folhas com clipes coloridos quase que diariamente. Vai se perguntar por que escreveu e guardou tanta coisa que, hoje, não passa de passado e, logo, em meio segundo depois dessa pergunta, vai ver a resposta traduzida por meio de um sorriso espontaneamente bobo ou de uma lágrima mansinha e discreta escorrendo pelo cantinho do rosto.

A melhor parte de se perder dando voltas pelo passado é perceber que nada foi perdido. Ganha-se uma porcão de experiências, sentimentos, lembranças e, principalmente, amigos que, se depender do quanto me cativaram, também me ganharam para o resto de suas vidas.

Uma história gostosa de ser relida e revivida pode ser escrita com ou sem agenda, mas sem boas companhias, meu caro, impossível.

Amanda Fabris
 

terça-feira, 13 de maio de 2014

As estações mudam e nós também!


Uma das coisas mais gratificantes da vida é ter coragem de ser a mudança que, antes, você só via por aí. Olhe para dentro de si, não ignore sua vontade. E da próxima vez que estiver à procura de um exemplo, que o espelho te mostre a melhor resposta. 
Veja! Seja! E viva por aquilo que te recompense, principalmente, com bolos de satisfação e rios de sorrisos.

Amanda Fabris

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Um jeito só nosso


Você vem assim com esse seu jeito que não é do meu, enquanto me pergunta que jeito tão meu é esse de ser tão diferente do seu. Não sei! O que me tranquiliza é saber que tudo se ajeita se tiver mesmo jeito de ser. Nem só do meu, nem só do seu. 
Mas, sim, só nosso.

Amanda Fabris

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Psiu, silêncio! O coração quer falar...



Desde pequenos somos incentivados a falar, falar e falar. Crescemos com a idéia de que quem tem boca, vai a Roma, Paris, Madri, etc − mas também vaia, se assim preferir. Talvez seja esse um dos motivos pelo qual acabamos falando 'pelos cotovelos' em vez de falar com o coração. 

Escuta, só mais essa vez: nem tudo o que sai pela nossa boca é para se confiar. Quantas vezes o que dizemos é só o resultado de mais um impulso ou de uma simples vontade de ser alguém que ter algo a dizer? Perdeu as contas? 

Por isso, desconfie quase sempre do que você diz, mas nunca do que você sente. Acredite mais no que te mantém de boca fechada, sem palavras, do que naquilo que te transforma em um locutor de rádio falante (e irritante). 

É no silêncio que o nosso coração se manifesta e os sentimentos falam mais alto.

Amanda Fabris