sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bateu, voei!


Acontece que, quando a raiz enfraquece, qualquer sopro é furacão. Ele vem e te balança. Vem e te arranca. Mas só te derruba se você permitir.
Para mim, foi-se o tempo de lutar contra o tempo; ou contra o vento.
Daqui por diante, só vou de brisa. Devagar. E quando ela bater, quer saber... eu voo!

Amanda Fabris

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Por todos os lados


Fui ali ser feliz e voltei. E continuei sendo feliz, oras! Lá ou cá, não importa. A felicidade não espera por circunstâncias supostamente ideais para dar as caras. Você que espera demais pelo tal momento de ser feliz e então dizer que está. Assim cansa! Assim desanda, menina! 
Portanto: anda! Assim como a felicidade, a vida também não pára pra te esperar. Vai deixar mais alguma chance passar?

Amanda Fabris


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Andei viajando...


Só no periodo da manhã, fiz um bate e volta em Campinas; curti um 'tour' rápido pelas praias de Copacabana; visitei aquele hotel bonito da promoção em Capitólio; dei um pulinho ali em Leeds, lugar onde só chove, segundo Colin, meu personagem do momento; trombei com a minha cara incrédula de felicidade ao ouvir o último número sorteado do prêmio milionário da Mega-Sena e, imediatamente dali, avistei uma chuva de cifrões verdinhos sobrevoando minha cabeça e minha cama, aquela diretamente da (também minha) futura casa de veraneio em Miami...


Aiai, talvez seja por isso que perguntam se tenho 2 férias de 6 meses no ano...

E vc, já viajou hoje?



Amanda Fabris

Trabalho? Yes!

Por mais que a gente viva morrendo de amores pelos finais de semana e sonhando com dias melhores chamados "férias", ainda não inventaram nada tão dignificante que labutar, "pegar no batente", trabalhar.
Sim, as férias são lindas - ainda mais se forem gastas em Paris, por exemplo -, mas voltar ao trabalho embeleza mesmo a nossa consciência, tira do modo 'soneca' aquelas nossas habilidades já conhecidas, reacende a vontade de querer aprender mais e se doar mais, mostra que, apesar de não sermos insubstituíveis, vivemos em um emaranhado de sistemas que funcionam e evoluem porque temos um dedinho de participação neles.

Ah, quanta positividade!!! rs

Pois que seja esse mais um depoimento alegre e cheio de inocência de quem acaba de retornar ao trabalho depois de um mês de descanso, mas, afinal, para que servem as férias senão para devolver e renovar 100% dessa energia necessária para mais um ano inteiro que ainda vem pela frente?

Férias sempre serão bem-vindas, assim como o trabalho, até porque, para quem não nasceu em berço de ouro, ainda não descobri outra opção mais honesta de ganhar dinheiro e sentir-se útil. E não me venha com ofertas milagrosas de ganhar dinheiro dormindo ou clicando nesse link ondetemumafortunateesperando.com/$$$$$. 
Dessas aí, minha caixa de spam já está cheia! Obrigada.

Amanda Fabris

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Não caia nessa!

Ele apareceu numa tarde de verão. Não, espera! 
Pensando bem, era pleno inverno do mês de julho, daqueles de tremer o corpo inteirinho e arrepiar até o último fio de cabelo. Sim, é isso! 

Ou quase isso. 

A verdade é que eu não queria que ele soubesse o real motivo da tremedeira e do arrepio, então, coloquei a culpa no frio mesmo. E não é que ele caiu direitinho?

Caiu também naquela história de que não precisava me ligar todo dia, nem me mandar mensagem toda hora. Pra quê? Coisa de casal meloso, credo! Coisa de gente que não sabe ser independente...
E sabe aquele papo de mulher moderna, de não querer nada sério, de não se importar com compromisso e de achar que o importante mesmo é fazer só aquele momento valer a pena, sem pensar no depois? Pois é, ele também caiu! 
Ah! E se eu te contar que ele acreditou quando eu disse que não sentia saudades? Que ele podia aparecer quando quisesse, e que jamais precisaria matar o jogo de futebol, ou cancelar a visita da tia, ou mesmo deixar o trabalho extra pro dia seguinte... Sim, caiu!
Bobo!

Preciso dizer quem se machucou no fim?
Boba!

Demorei tanto para dizer a verdade que acabei caindo. De amores.  
Ele acreditou tanto nas minhas mentiras que acabou caindo. Fora.

Amanda Fabris

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Inteira...



Mais do que palavras certas, é preciso ter mesmo coragem. De se abrir, de se entregar, de mostrar aos outros aquilo que até então só você via, só você sentia. 
Escrever é correr o risco de ser você sem medo nenhum do que vão pensar. 
Ser você inteira em corpo, alma e letras.

Amanda Fabris

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Essa tal Amanda...

É provável que ela esqueça o dinheiro no bolso, a chave em casa e a razão debaixo do travesseiro, mas o sorriso no rosto? De jeito nenhum. Por favor, finja, mas não acredite quando ela disser que está de dieta: alguém com o apelido de Magali não faz esse tipo de coisa, nem por meio dia, nem por meio quilo. Ela tem um quê (sei lá por quê) por gente fora do comum; e de fora daqui. Mude-se de cidade e mude, se quiser conquistá-la. Mas volte assim que possível, antes que ela morra de saudades. Ela gosta de música. Preferência? Sim, alta, bem alta. Nesse caso, está fora de cogitação vê-la sentada, só vendo a banda passar. Procure-a no meio da pista, em cima do palco ou no aconchego de um abraço, é BEM ali que ela vai estar. E é ali que ela vai estar BEM! Derrete-se fácil com o calor, com flores bonitas e com palavras bem ditas (ou bem escritas). Afinal, ela vive da emoção e escreve o que vive. Ou não. Inventa e desinventa, sabe? Não acredito que ela seja propriamente exagerada. Intensa, talvez, a defina melhor. Tem um coração que acredita no amor, nas boas intenções e na amizade verdadeira. E se um dia ela disser que parou de acreditar, desconfie. Não me espantaria que fosse só mais uma de suas invenções literárias.