quinta-feira, 2 de julho de 2015


Tudo mudou e deveria mudar. Eu sei, eu concordo!
Mas preciso confessar que ainda me sinto uma criança em matéria de espantar a saudade que sinto de você. De conversar, de me aproximar, de te abraçar, de te beijar lento e de ouvir um daqueles apelidos carinhosos com os quais me chamava.
Aquele "quero você" quase diário foi tomado por um "talvez eu queira você daqui algum tempo". Quanto? Você não imagina como essa indefinição me atormenta...
Não sei se quero que seja tempo suficiente para que eu te esqueça de vez ou se prefiro que você ainda chegue antes que isso fatalmente aconteça... Não sei!
Só sei que precisava desse desabafo.
Não é sermão. Não é pedido. Não é desespero. 
É só sentimento que não consegue mais ficar guardado.


Amanda Fabris

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