terça-feira, 16 de fevereiro de 2016


Das lições diariamente aprendidas, hoje me agarro a essa, tão boa e velha: escolha, plante, regue, cuide, mas, primordialmente, tenha PACIÊNCIA para colher. A pressa é inimiga da perfeição e, portanto, da boa colheita. 
Dê tempo ao tempo! 
Dê aos outros e a você mesmo o tempo suficiente para fortalecer, enraizar, florescer e então apanhar os frutos, madurinhos e gostosos, como devem ser. 
A vida não traz manual de instruções (ainda), mas algo me diz que o nosso sexto sentido sabe quando a nossa "hora certa" chega. Não há por que se afobar! 
Enquanto isso, faça por merecer, faça por amar. 
Tenha orgulho e carinho pelo que é seu, pela sua história, pelo que te faz ser quem você é. 
Valorize seu esforço, seu dia, suas palavras, suas atitudes. 
Faça o bem e esteja pronto para recebê-lo de volta. Se não receber, a vida te faz ficar pronto também. 
E quando menos se espera (mesmo que tenha esperado muito tempo)... 
Já aprendeu; 
a colher;
a receber;
a ter paciência;
para que o ciclo recomece.

Amanda Fabris

Vai ficar tudo bem...


De todas as nossas primeiras vezes, foi essa, finalmente, a primeira que pensei ser a última.
Não última de nunca mais, sabe?
Tô falando de ser a última dessas incansáveis primeiras.
A última na sequência de uma infinidade delas, as benditas vezes.
A última para um sempre, entende? 
Que nem sempre é mesmo para todo sempre, como dizem por aí...
Talvez seja até ano que vem; ou mês que vem; ou semana que vem; ou amanhã.
Quem sabe o sempre tenha acabado ontem; ou anteontem; ou semana passada.
E eu nem percebi.
Nem vi que lá se foi, de novo, a nossa última vez.
Sem o sempre que eu esperei.
Só ouvi.
Por aí.
E por aqui?
Ah, vai ficar tudo bem, eu já sei.
Essa também não é minha primeira vez...
Amanda Fabris

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

E você, gosta do quê?


Gosto de felicidade à toa.
De dia que voa.
De coração que ecoa.
De sol e garoa.
De atitude em pessoa. 
De amor que não doa.
De amigo que perdoa.
De quem se doa.
De doce que não enjoa.
De mão que desabotoa.
E que também abençoa.
De sorriso que ressoa.
De boa?
Gostar mais do quê?
Amanda Fabris