quarta-feira, 6 de maio de 2015

Meio Elsa...


Let it go, let it go...
Calma, não é tentativa de karaokê, nem sequer começou a bater saudade dessa música grudenta. O fato inegável é que ela é mesmo um chiclete e até quando resolvo falar de amor, ela decide se intrometer.
Ahn... Amor? Se bem me entendo, coisa que quase nunca acontece, quis dizer a falta dele, a saudade que de repente senti da sua presença festeira por aqui.
Dias atrás me perguntava se já tinha conseguido me libertar, de uma vez por todas, da última amarra a qual o dito cujo me prendeu. E olha que não era com qualquer cordinha, não! Era um daqueles nós fortes e bem feitos de fazer inveja a muito escoteiro por aí afora. Mas, olha só, era!
Ouviu? Digo, leu? 
Era. Do verbo ser. Do Pretérito imperfeito do modo indicativo. 
Uhul, perfeito! 
Finalmente, me dei conta de que já não é mais, que não incomoda mais, que não dói mais.

A marca do que era laço fica para sempre e, sinceramente, nem quero que se apague, afinal, momentos bons não aconteceram para serem esquecidos. 
Só desejo que ao despontar algo novo e bom, haja espaço livre para que ele se instale, se aconchegue e, diferentemente dos que já passaram, se enlace em mim de tal forma que eu nunca mais precise sentir a sua falta de novo...

Portanto, em alto e bom som: Livre estou, livre estou...
Não disse? É intrometida que dá medo!

Amanda Fabris

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