segunda-feira, 21 de julho de 2014

Oi, saudade...


Que saudade daquela saudade de antes!
Aquela que persistia, mas tinha distância e tempo contado para deixar de doer. Não era de amargar, de martelar ou de enlouquecer. Apertava, sim, o tanto que cabia, mas podia, da noite pro dia, desapertar; e então me desafogar do acaso de não poder te ver.
Ah, que saudade daquela saudade de antes que nem de longe parece a de hoje. Mas, se quer saber, sinto mesmo é falta do único e principal motivo da minha saudade que, desde ontem até hoje, nunca deixou de ser quem foi: você.

Amanda Fabris

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