quarta-feira, 30 de julho de 2014

E esse bom senso, onde foi parar?



Afinal, quanto é que custa esse tal de bom senso, gente?
Ultimamente, tem custado toda a minha "paciência de Jó" unida a toda a minha reserva de tolerância, cuidadosamente cultivadas e guardadas para situações em que voadoras perigosamente amadoras e caretas retorcidas do tipo "Tayane" seriam completamente aceitáveis e perdoadas. 

Violência e exageros imaginários, quem nunca?

Infelizmente, doses de "simancol" ainda não estão à venda nas farmácias ou supermercados de nenhum lugar do mundo e, mesmo que estivessem, quem garante que os necessitados realmente as comprariam? Se é bom senso que lhes faltam genuinamente, nunca admitiriam a necessidade dele, não é mesmo? 
Simples assim! Triste assim.

Pois é, anos de pesquisas biológicas e inovações da indústria farmacêutica não foram capazes de preencher prateleiras com produtos tão bem-vindos como esse. 
É inegável como o famoso BOM SENSO é mesmo item de fábrica, e ponto. Quero dizer, da fábrica da sua casa, em contribuição praticamente integral da genética dos seus progenitores e da vivência com os mesmos. Sendo assim, conforme-se: Tê-lo ou não tê-lo, eis a sentença!

Para os portadores do item, uma notícia não muito boa: além da falta do remedinho para aqueles que não o possuem, também ainda não criaram um manual de instruções que ensine como se comportar na companhia de um "sem noção". Portanto, mais uma vez na vida, seja criativo e se vire! 

Ele vai continuar fazendo inúmeros comentários desnecessários; vai se intrometer em assuntos que não lhe dizem respeito; vai dizer uma coisa, enquanto pensa outra e age de outra, para depois reinventar uma última coisa para se desviar de todas as anteriores; vai evitar palavras como coerência e discrição; vai criar uma intimidade aparentemente inexistente; vai te fazer morrer de rir, admito, mas não vai superar o número de vezes que te fará morrer de vergonha. 
Enfim, peripécias não faltarão. Já a sua paciência... 

Respire fundo e, se for possível, encontre uma maneira de se divertir com isso tudo, afinal, acredito que ainda pior que não ter bom senso é não cultivar o bom humor. 

Amanda Fabris

Obs. 1: Esse texto é de indicação livre e sem destinatário certo uma vez que a probabilidade de os não-portadores de bom senso se identificarem é praticamente nula...
Obs. 2: Amiga, desculpe por te citar aqui, mas não encontrei algo que encaixasse tão bem com o que eu queria expressar como a sua nada amável carinha de tolerância zero. :)

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