domingo, 24 de janeiro de 2016

Dois em um.



O primeiro promete mundos e fundos para tê-la. O segundo jura que ama e seria capaz de qualquer sacrifício para ficar com ela. O terceiro, brasileiro, não desiste tão fácil, mesmo que ela não deixe um pingo de esperança. O quarto não pode, não deve, não tem vergonha na cara, mas tenta do mesmo jeito. O quinto ressurge e desenterra o que já deixou de existir há anos. Aquele que ela acredita ser o sexto e último quer, ou não sabe se quer, ou não quer saber de querer, nem mesmo sabe se ela o quer, sabe?
E ela? Não quer número. Trocaria todos pelo único que soubesse fazer desse sentimento, de cá e de lá, recíproco. 
Só um. 
Dois
em um só 
querer. 

Amanda Fabris

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